
Olho esta luz contida, como que por um filtro.
Quase posso sentir no rosto o seu parco calor,
Aproveito dela toda a energia, como se num único respirar fundo a pudesse levar numa viagem ao meu mais profundo ser.
Absorvo esta imensidão, guardo-a em mim.
O Outono veio tal como esperado. Os pingos de chuva escorrem cristalinos na vidraça da janela, parecem pequenas lágrimas... Talvez de velhas mágoas amorfas.
A neblina preenche o vale, vista daqui parece o mar,
Lembro-me dos sonhos nele mergulhados!
É este cíclico morrer e renascer que me traz nostalgia, talvez pelo curto período que entre eles dista.
Ou talvez porque ainda não atingi a grandeza de espírito para assentir esta dádiva com amor.
O Outono em todo o seu esplendor!
Vieira MCM
3 comentários:
Belas as imagens que este texto nos transmite.
Obrigada pelas palavras gentis deixadas no meu espaço.
Ana Isabel
Vale a pena olhar.
Vale muito a pena ler.
Excelentes imagens a deste Outono aqui descrito, um Outono sempre mágico, um Outono que tem sempre uma luz tão peculiar e única em que apetece olhar em todo o seu esplendor.
Obrigada pelo momento que proporciona com tão magníficas imagens nestas palavras.
Abraço
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