Livro-me dos sapatos, e do peso que me arqueia os ombros.
Sinto a areia húmida, desejo ficar assim.
Coração vazio.
Olhos cheios, cheios de tudo e de quase nada.
Cheios de mar e de tudo o que avisto.
Ter o amor na minha mão.
Abrir os braços, deixar-me ir.
Voar com a gaivota que passa.
O frio toque da onda obriga-me a voltar.
Afinal, é sentada na areia que mais gosto de voar.
De pé, sujeito-me à realidade que tento contornar.
Do nada a resposta surge.
Pegar na vida e arrostar!
Vieira MCM
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Reclusa em mim
Fujo sem razão.
Mas, não posso fugir! Faço parte! Permito.
Obrigo-me a ficar. Entrego-me sem vontade...
No meio da minha gente sinto a solidão.
Articulo palavras, inaudiveis, esmorecidas dentro de mim.
Cedo-me à reclusão, na expectativa de certezas ou não, que servem a inércia a que me entrego.
Impassível? Não.
Apenas descrente.
Não sei se o que percebo é, se é o que percebo.
Qual espiral, sem fim.
Talvez esteja apenas, reclusa em mim.
Vieira MCM
Mas, não posso fugir! Faço parte! Permito.
Obrigo-me a ficar. Entrego-me sem vontade...
No meio da minha gente sinto a solidão.
Articulo palavras, inaudiveis, esmorecidas dentro de mim.
Cedo-me à reclusão, na expectativa de certezas ou não, que servem a inércia a que me entrego.
Impassível? Não.
Apenas descrente.
Não sei se o que percebo é, se é o que percebo.
Qual espiral, sem fim.
Talvez esteja apenas, reclusa em mim.
Vieira MCM
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