terça-feira, 23 de setembro de 2014

Estava tudo lá!

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Afinal...Estava tudo lá!!

Estava tudo lá, esteve sempre tudo lá...
Olhos vendados de incertezas imorais... mais, ou menos aceitáveis, focados num horizonte infértil, cansado de dar o que já não tem.
Não vêem, não! Não querem ver, que para lá da névoa que os turvava numa cegueira anunciada, está a luz, o caminho.
O caminho? O caminho é pelo coração, ele os há-de de guiar até lá.
Não contava com os tropeços do ego, os espinhos dolorosos do confronto do Eu, os avanços e recuos que o universo proporciona, como que divertido... até que se entenda.
Que se entenda não, que se sinta com o coração.
Ele alberga a mente exausta que repousa em seu regaço alheia ao dia que amanhece pejado de vida... Alheia à jornada que recomeça.
A caminhada é longa.
O véu começa a dissipar-se. A luz quase trocista mostra o esplendor num corre corre de cores vibrantes.
Sorri, como que chama. Vem!
Vou.
Sigo o caminho imemorial que parece gravado, antes mesmo do coração falar à mente.
Afinal esteve sempre tudo lá!

Vieira MCM



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"À Minha Espera"










Porque é assim, do vazio também se faz o todo.
Porque é assim, aquilo que às vezes se sente. Um misto de pequenos nadas.
Investidas abafadas pelo medo de falhar. Revezes e recuos.
Pudera eu envolver-me nos meus braços, num embalo gracioso...
Sentir o calor doce do meu afago meigo...
Aquietar-me...
Pudera eu dizer-me: não faz mal, estou contigo. Avança!
Ah! Que liberdade...
Expectante aguardo por mim!!

Vieira MCM