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Afinal...Estava tudo lá!!
Estava tudo lá, esteve sempre tudo lá...
Olhos vendados de incertezas imorais... mais, ou menos aceitáveis, focados num horizonte infértil, cansado de dar o que já não tem.
Não vêem, não! Não querem ver, que para lá da névoa que os turvava numa cegueira anunciada, está a luz, o caminho.
O caminho? O caminho é pelo coração, ele os há-de de guiar até lá.
Não contava com os tropeços do ego, os espinhos dolorosos do confronto do Eu, os avanços e recuos que o universo proporciona, como que divertido... até que se entenda.
Que se entenda não, que se sinta com o coração.
Ele alberga a mente exausta que repousa em seu regaço alheia ao dia que amanhece pejado de vida... Alheia à jornada que recomeça.
A caminhada é longa.
O véu começa a dissipar-se. A luz quase trocista mostra o esplendor num corre corre de cores vibrantes.
Sorri, como que chama. Vem!
Vou.
Sigo o caminho imemorial que parece gravado, antes mesmo do coração falar à mente.
Afinal esteve sempre tudo lá!
Vieira MCM