Em compasso dançam para lá e para cá,
Uma dança sensual.
Perdem a folhagem,
Numa beleza sem igual.
Despidas, elegantes,
Já não é como era dantes,
Cada coisa tem seu tempo.
Não, agora não é assim,
Tudo sobrevem antes do tempo.
Delicadas flores num festim de cores,
Uma dádiva para os sentidos,à muito adormecidos,
Agitados pela opulência dos odores.
Criaturas frágeis, ensaiam uma breve paragem,
Sempre alerta, sentem a aragem.
Agarro o momento, afasto-me da janela.
Tenho medo de perder esta paisagem!
Vieira MCM
quinta-feira, 10 de abril de 2008
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2 comentários:
É verdade que tudo hoje parece fora de tempo... Mas a beleza permanece.
Muito bonito!!!!
Muito bonito este texto!
A verdade é que de facto as estações parecem meio baralhadas... a culpa não é minha nem tua, é de todos!
Guarda bem essa imagem, um dia talvez seja muito rara... por agora, podemos ir aproveitando a beleza da natureza!
Gostei muito!
Beijinho
Amo-te
:)
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