Sinto o ruborescer da face, que me consome.
A agonia que sobe do peito e aperta a garganta, não respiro, espero que passe.
Numa dormencia propositada, faço de conta.
Seguro as lágrimas que me consomem e turvam a vista.
Finjo indiferença, faço de conta. Mas sinto o pé que me esmaga.
Tento sorrir, não é nada, digo, mas os musculos contraem de desagrado à ordem, a cabeça parece explodir.
Não, não é o que sinto.
A verdade é que me faz diferença.
Vieira MCM
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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1 comentário:
Porque será tão difícil sermos nós mesmos?
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